E na praça da bandeira, na capital da Pátria amada, uma senhora alimentava a revoada de pombos que circundava qualquer pessoa que possuisse um pedaço de pão, biscoito ou milho qualquer. Ela os alimentava naturalmente como se fossem seus filhos. Causava admiração em muitos, espanto em muitos outros. Passando de carro, não titubiei em parar, apontar e clicar.
Ela segurava uma garrafa com milho até a tampa e aos poucos soltava grãos no chão, levando aquelas aves à loucura.
Hoje, 19 de agosto, é comemorando no mundo inteiro o dia mundial da fotografia. Atividade que por muitos é considerada apenas a reprodução da realidade, para outros a 8ª arte.Fato é que pra min, que levo esta prática como o meu sustento, minha reflexão e meu refugio. Hoje é o dia em que somos todos homenageados. Mas como assim, "somos todos"? Digo isso por achar que todos registramos a vida com a lente de nossos olhos, retratando individualmente as dificuldades do dia-a-dia de cada um, e gravando na memória humana toda essa gama de informação. Feliz dia mundial do fotógrafo para todos nós.Em homenagem à data, coloco um dos retratos mais marcantes que registrei até o momento. É de uma senhora da cidade de Luzilândia, no interior do Piauí. A cidade dela fica as margens do rio Parnaíba, que enche demasiadamente em épocas de chuvas, atingindo assim a população ribeirinha da cidade.
E, apesar do foco desajustado, o que me chamou atenção neste momento foi o encanto em o garoto observava o palhaço, atento nas "palavras" do boneco. E o animador, encantado ao cumprir sua missão, que é levar alegria.
E o pequeno João, devorou o mais pequeno ainda: Grilo. Que, faminto, não deu chances para o inseto fugir de seu rápido bico. E em momentos, enquanto o bichinho ainda não estava estraçalhado, tentou pular e se desgarrar da rapidez do "de Barro", mas não conseguiu.
E já era o domingo, após uma semana de muito sol na cabeça e bastante trabalho. Voltando do municipio de Anori, interior do estado do Amazonas, foi que na proa do barco resolvi agradecer à Deus o valoroso trabalho que Ele me permite realizar. E em um momento, abri os olhos e me deparei com esta cena. Obrigado Deus.
Quando passei pela primeira vez, os irmãos estavam brincando nas ruas alagadas. Quando voltei, já haviam recolhido suas energias, pois já era anoitecer e precisavam lavar tuas roupas, para o dia seguinte.
